O Autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta profundamente a vida das crianças e suas famílias.
Também conhecido como Transtorno do Espectro Autista – TEA, o autismo caracteriza-se pela dificuldade na comunicação e na interação social do sujeito, além de contar com padrões repetitivos de comportamento e interesses restritos.
Mas, apesar dessas características gerais, cada criança é única e apresenta uma combinação diferenciada de sintomas e desafios – algo que torna-se desafiador para as famílias.
Neste texto, vamos falar sobre as dificuldades enfrentadas pelos pais durante o desenvolvimento da pessoa com TEA e o impacto familiar no autismo. Confira!
Desafios do Autismo para a criança e para a família
Crianças com autismo enfrentam uma série de desafios ao longo do seu desenvolvimento, e o principal deles está na interação. Isso se deve, principalmente, à dificuldade que o autista tem na comunicação verbal e não verbal.
As crianças muitas vezes manifestam comportamentos repetitivos, além de manter comportamentos restritos e fixos, concentrando-se intensamente em uma única atividade ou tema.
Os pais e familiares que convivem com a criança acabam, inevitavelmente, enfrentando uma série de emoções, desde culpa, preocupação, estresse e frustração.
Lidar, diariamente, com os desafios do autismo pode ser emocionalmente desgastante, exigindo um grande investimento emocional, físico, de tempo e de dinheiro.
Famílias de crianças com TEA enfrentam, muitas vezes, o isolamento social devido ao estigma ou à falta de compreensão sobre o transtorno.
Além disso, os pais enfrentam desafios para encontrar uma escola de qualidade, que trabalhe com a educação inclusiva, e serviços adequados que ofereçam o suporte necessário para a criança.
E vale lembrar da adaptação que a família enfrenta sobre suas expectativas. Os pais precisam aceitar que o desenvolvimento do seu filho será mais lento e que metas, por vezes traçadas, podem ser diferentes se comparadas a outras crianças.
Apesar dos desafios, o apoio familiar é essencial
Muitas pessoas não sabem, mas no TEA a inclusão deve começar em casa e, só depois, passar para os âmbitos social e educacional. Muitos pais não têm informações adequadas, por vezes não têm um diagnóstico preciso ou acreditam em mitos existentes, e isso dificulta o suporte e o apoio familiar.
Como falamos anteriormente, a família não pode criar expectativas altas em torno da criança, nem mesmo acreditar em limitações que não são reais. E para que isso não aconteça, é necessário buscar orientação e informação.
É normal que, quando há a revelação do diagnóstico, a família tenha um baque e não saiba como agir. No entanto, a inclusão, o respeito e o apoio devem começar pelos familiares, para que eles possam não só lidar com a diversidade, mas saber conviver e compreender todos os aspectos do autismo.
Quando a família está informada, ela adapta o seu planejamento às novas possibilidades. Ela aprende a apostar nas potencialidades do seu filho e todo o processo começa a ficar mais leve, mesmo diante das barreiras, que sempre vão existir.
Vale lembrar que a família é considerada parte integrante da equipe terapêutica e deve participar ativamente do tratamento da criança, estreitando os laços com os profissionais, participando do treinamento parental e da implementação de estratégias comportamentais em casa.
É por meio do apoio familiar, do suporte e segurança dados à criança que a família mostra o potencial do autista, que pode e deve ser incluído e respeitado do jeito que é.
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