Hoje, com muita frequência, nos deparamos com a circulação de diferentes discursos sobre os mais diversos temas. Dentre eles, não raras as vezes, está a amamentação. As opiniões ficam divididas entre aqueles que defendem a amamentação em face dos seus benefícios e os que afirmam que ela atrapalha em alguns quesitos, como a estética do corpo feminino e a carreira profissional da mulher.
Diante do embate, podemos afirmar, amparados em estudos sérios, que os benefícios que a amamentação traz para a mãe e para o bebê superam qualquer aspecto negativo que possa ser mencionado. O aleitamento materno gera benefícios diretos para a saúde, tanto física como psicológica.
A orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) acerca da amamentação é de que o aleitamento materno seja exclusivo até os 6 meses de vida do bebê. No entanto, o que as informações que as pesquisas mais recentes revelam não é exatamente isso.
Estudos mostram que a partir do primeiro mês de vida da criança, a exclusividade do aleitamento cai para 60%, chegando aos 20% ao término do quarto mês, e somente 5% até a conclusão dos 6 meses. Essa é uma realidade que acende um importante alerta, e torna necessário que se fale mais nos benefícios do aleitamento.
A seguir, listamos alguns dos principais resultados positivos da oferta exclusiva de leite materno aos recém-nascidos até os seus 6 meses de vida.
- O fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e bebê. A conexão que se desenvolve no gesto de amamentar gera uma ligação muito forte entre a mãe e a criança, sendo apontado diversas vezes como algo extremamente benéfico pela psicologia;
- A amamentação fortalece o sistema imunológico da criança. O leite da mãe contém propriedades nutritivas que fazem com que o organismo crie defesas naturais contra diversas doenças; entre elas estão as alergias. O leite da mãe contém absolutamente todos os nutrientes de que um ser humano precisa até os seus 6 meses de vida;
- Uma rápida recuperação pós-parto. Estudos apontam que ofertar leite em livre demanda ao bebê desde o seu nascimento, faz com que o corpo da mulher se recupere mais rápido do parto, e evita também que a mulher desenvolva síndrome metabólica pós-parto. A amamentação imediata também contribuiu para a eliminação mais rápida da placenta, fazendo com que o útero retorne ao seu tamanho normal com mais facilidade e rapidez;
- O ato da sucção contribui para o fortalecimento da arcada dentária do bebê, que mesmo não estando visível ainda, já iniciou o seu desenvolvimento;
- A amamentação é prática para a mãe e facilita o seu dia-a-dia, pois não necessita providenciar outras formas de alimentação para o bebê. Outro aspecto reflete no organismo da mãe, que pode voltar mais facilmente à forma que estava antes da gestação, uma vez que amamentar consome em torno de 800 calorias diárias.
Há ainda muitos outros benefícios secundários relacionados ao aleitamento. Um deles é o incentivo da amamentação durante o procedimento da vacinação, pois as evidências disponíveis apontam que se trata de uma intervenção não farmacológica eficaz na redução da dor e no estresse das crianças.
Evidente que amamentar não é um processo simples para muitas mulheres, podendo causar dor, rachaduras nos mamilos, mastite, dentre outras ocorrências. No entanto, com bom acompanhamento profissional, estas situações podem ser contornadas e os benefícios do aleitamento podem ser desfrutados.
O que não se pode comer para evitar cólicas no bebê?
Uma dúvida que cerca as mães, especialmente as de primeira viagem, diz respeito a sua alimentação diária que reflete na qualidade do leite materno.
De fato, é necessário atentar-se a alguns alimentos como: soja, trigo, ovos, lácteos e derivados, café, chocolates e frutas cítricas. Estes alimentos, quando ingeridos pela mãe, podem causar as tão temidas cólicas no bebê.
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