Com a chegada da estação mais quente do ano, surge o alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para o Dezembro Laranja e o câncer de pele. E não é à toa: a doença responde, no Brasil, por 33% de todos os diagnósticos de câncer realizados. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano, cerca de 185 mil novos casos são identificados.
A doença caracteriza-se pelo crescimento anormal das células da pele, que acabam se alinhando em camadas. Dependendo de quais forem afetadas, temos os diferentes tipos de câncer de pele. Os mais comuns – e também mais fáceis de tratar – são do tipo não melanoma, onde estão inclusos o carcinoma de células escamosas da pele e o carcinoma basocelular. O melanoma, por sua vez, é o mais raro e mais agressivo tipo de tumor.
Sintomas e fatores de risco
Alguns fatores podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver o câncer de pele, e o histórico familiar é um dos mais importantes. Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos e loiros também devem ficar atentas, assim como pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol, sem a proteção adequada. Entre os fatores de risco também está a exposição prolongada e repetida ao sol ainda na infância e na adolescência.
Conhecer o próprio corpo e estar atento às mudanças é essencial para o diagnóstico precoce da doença. O tumor de pele pode facilmente ser confundido com pintas, manchas e eczemas, e por isso é importante observar quando surgem lesões com características distintas.
Por exemplo, uma lesão de aparência elevada e brilhante, de cor avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, que sangra facilmente e possui crosta central. A presença de uma pinta, preta ou castanha, que muda de cor, textura, cresce de tamanho e se mostra irregular nas bordas. Ou ainda manchas e feridas que não cicatrizam, que seguem crescendo e apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
A presença de qualquer uma destas lesões precisa ser investigada. O tratamento para o câncer de pele deve ser indicado pelo oncologista ou dermatologista o mais rápido possível, elevando, assim, as chances de cura. Essa também é a recomendação para os tipos de câncer não melanoma que, embora tenham alta chance de cura, podem deixar mutilações bastante expressivas, caso não sejam tratados adequadamente.
Fique atento a estas dicas e previna-se
A prevenção ao câncer de pele começa com medidas simples, como evitar a exposição prolongada ao sol entre às 10h e 16h. O uso do protetor solar é extremamente importante, todos os dias do ano, assim como o uso de proteção adequada quando estiver exposto ao sol – como bonés e chapéus de abas largas, óculos escuros e barraca. Lembre-se que o filtro solar não protege por longos períodos, sendo necessário aplicá-lo a cada 2h durante a exposição solar.
Se você trabalha ao ar livre e não pode fugir da exposição ao sol, não deixe de usar chapéus com abas largas, camisas de manga longa e calça comprida, que de fato cubram a pele. Use protetor solar e, se possível, óculos escuros. E sempre que puder, evite trabalhar nas horas mais quentes do dia.
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Unimed Alto Uruguai/RS