Há diversas enfermidades com as quais as pessoas conseguem lidar tranquilamente em seu cotidiano, mesmo que sejam consideradas doenças sem cura aparente ou definitiva.
Outras, interferem diretamente na qualidade de vida, afetando todos os âmbitos das atividades humanas. Uma destas doenças, classificada como uma síndrome crônica, é a Fibromialgia.
Queremos aqui, brevemente, esclarecer as principais questões relacionadas à fibromialgia. O objetivo principal é desconstruir mitos que têm se criado em torno desta síndrome, destacando o que realmente é significativo acerca da doença.
Vamos lá! 😉
O que é Fibromialgia?
A fibromialgia se caracteriza pela manifestação de dores neuromusculares generalizadas em diversas partes do corpo, sem nenhuma presença de inflamação, trauma ou lesão aparente.
Importante destacar que não se trata de uma doença psicológica, em que os sintomas físicos se originam a partir de respostas sensitivas, imaginativas ou emocionais do indivíduo.
A fibromialgia é um tipo de reumatismo ligado à questão neural humana, em que o cérebro emite sinais de dor intensa, que são sentidas pelas mais diversas partes do corpo. Dentre as doenças reumáticas, é hoje uma das mais comuns. Gestos simples, como um aperto de mão ou um abraço, podem gerar uma dor insuportável.
A origem da síndrome ainda não está clara para a medicina. Alguns estudos sugerem que a fibromialgia costuma demonstrar as suas primeiras manifestações após grandes traumas psicológicos ou físicos.
Conforme as estatísticas da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), 3% da população brasileira é acometida por esta condição, a maioria mulheres!
Associações e sintomas da Fibromialgia
Geralmente a fibromialgia está associada a problemas do sono não reparador (sono que não descansa), dificuldade de concentração, cansaço e fadiga generalizada. Embora seja o principal sintoma, a dor não é a única manifestação.
Com frequência, os pacientes com fibromialgia podem apresentar outras condições em que as sensações dolorosas do corpo estão ligadas a redução da capacidade física, dor pélvica e abdominal, dormência e sensação de formigamento, ansiedade, depressão, síndrome do intestino irritável, entre outros.
Evolução da enfermidade
Algumas das grandes dúvidas que atormentam as pessoas que padecem dessa síndrome ou que tem alguém próximo nesta condição, são em relação à evolução da doença.
Alguns se perguntam se a fibromialgia pode virar câncer, e neste caso não existe nenhuma relação entre ambas as situações. Não há nada cientificamente comprovado que possa indicar uma relação efetiva entre a manifestação da fibromialgia e um posterior desenvolvimento de tumores malignos.
Também não se caracteriza como doença degenerativa. Apesar das dores serem intensas e quase insuportáveis, elas não estão ligadas às degenerações dos tecidos, órgãos, musculatura ou sistema ósseo.
Outra insegurança e receio muito comum é de que a doença tenha a possibilidade de deixar o paciente paralítico ou se a fibromialgia pode matar. Novamente, não há evidências para tal relação. É uma síndrome com a qual a pessoa terá que conviver, mas que não lhe causa risco de óbito por si só.
Suporte e alternativas de tratamento
Por se tratar de uma doença que interfere diretamente na qualidade de vida do sujeito e na sua capacidade de desempenhar as atividades do cotidiano, a fibromialgia pode gerar a aposentadoria precoce.
O INSS, em face da avaliação de cada caso, pode conceder ao paciente portador da síndrome o direito ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez. Este diagnóstico, claro, passa por diversas avaliações médicas com especialistas no assunto.
Hoje as pessoas que convivem com a síndrome encontram alternativas de tratamento, que vão desde o medicamentoso, até o acompanhamento psicológico. Realizar atividades físicas regulares (exercícios aeróbicos para condicionamento) também tem se apresentado como uma solução eficaz para amenizar os quadros de dor.
Exercícios de meditação, yoga e terapia (focados na respiração e concentração profunda) são importantes para treinar a mente contra a ansiedade e na redução do estresse. Alongamentos, tratamentos com calor e massagem nos locais de dor são outros procedimentos recomendados de forma geral.
Por se tratar de um quadro que necessita de mais pesquisas, evoluções conceituais, testes, diagnósticos e tratamentos, é muito comum que existam muitas especulações, mitos e verdades sobre esta doença. Este post tem apenas o caráter introdutório sobre o tema e busca, através da troca de conhecimentos e experiências, auxiliar os pacientes que sofrem desta síndrome.
Se você tem algum destes sintomas, procure imediatamente um especialista!
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Obrigado pela leitura e até o próximo conteúdo!
Cuidar de você. Esse é o plano.
Unimed Alto Uruguai/RS