Felizmente, a preocupação com a saúde e segurança dos trabalhadores está cada vez mais presente na realidade das empresas, inclusive com Normas Regulamentadoras – NRs (baseadas na Lei nº 6.514) que padronizam métodos e regras, fornecendo orientações sobre procedimentos obrigatórios para que tanto a empresa como os colaboradores tenham uma base na direção da prevenção de acidentes.
Consequentemente, amparados pela Lei e as NRs, busca-se melhores condições de trabalho que geram maior qualidade de vida e mais disposição e satisfação em relação às atividades profissionais.
Engana-se quem pensa que o cuidado com a segurança no trabalho deve estar presente somente em ambientes industriais. Empresas de todas as áreas devem desenvolver ações e seguir as normas que visam a redução ou a não existência de acidentes de trabalho, afastamentos e doenças ocupacionais.
É importante que as empresas não vejam as NRs apenas como uma obrigação, mas como algo que trará benefícios aos trabalhadores e, portanto, ao negócio. Vale lembrar que já está em vigor a obrigatoriedade do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), iniciativa abordada na NR 1, que trata sobre as Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
Entenda o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais
O objetivo do GRO é implementar ações e processos que promovam a melhoria contínua na Segurança e Saúde no Trabalho (SST), em estabelecimentos de todas as áreas de atuação. Fazem parte desta iniciativa disposta pela NR1, por exemplo, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), que busca por meio de uma série de documentos, como inventário de risco e plano de ações, colocar em prática o que está previsto na normativa.
A normativa identifica perigos e realiza avaliações e controles de riscos, prevê situações de emergências, possíveis causas e soluções e realiza análises de doenças e acidentes de trabalho. O GRO aponta situações de perigo e o risco para o trabalhador. Um bom exemplo é considerar o trabalho em altura como uma situação de perigo iminente, em que o risco para o trabalhador é a queda e suas consequências.
Na busca por melhorias, as empresas também devem utilizar o método PDCA (Plan, Do, Check and Act, que em português significa Planejar, Fazer, Verificar e Agir), de forma contínua. No planejamento, deve-se fazer um levantamento inicial para identificar os perigos e avaliar os riscos ocupacionais. Ao implementar essas ações, as empresas devem colocar em prática o controle dos riscos ocupacionais verificados. Por último, deve-se verificar e monitorar os resultados e agir para que o desempenho melhore ainda mais, reiniciando o ciclo na etapa de planejamento sempre que se observar novos riscos e/ou relaxamento nos cuidados e avaliações já existentes.
O Gerenciamento de Riscos não deve ser uma novidade para as empresas, pois a NR 1 foi somente retificada e o tema também é destacado em outras normas e diretrizes. Entenda o atual cenário organizacional, revise documentos já existentes e que podem ajudar nas obrigações necessárias.
Reavalie as avaliações ambientais, perigos, riscos e quais setores que têm maior probabilidade ou registram o maior número de acidentes de trabalho. Analise como foram as últimas fiscalizações e se a empresa foi notificada por alguma irregularidade.
Para estabelecer parâmetros e ter agilidade nos processos, forme uma equipe que será responsável por conduzir o GRO. Defina atribuições e solicite a colaboração de seu time no cumprimento de regras, exames de rotina e participação em capacitações. Com um grupo à frente da iniciativa, certamente sua empresa terá resultados positivos, colaboradores satisfeitos e melhorias contínuas.
Te ajudamos a entender um pouco mais sobre o assunto?
Lembre-se que você pode contar com a Unimed para o melhor planejamento e acompanhamento da saúde ocupacional de seus colaboradores.
Na dúvida, entre em contato com a gente! 😉
Cuidar de você. Esse é o plano.
Unimed Alto Uruguai/RS