Quando falamos em métodos contraceptivos, geralmente lembramos dos mais tradicionais, a exemplo da pílula anticoncepcional e da camisinha. Mas há uma série de outros métodos que podem ser escolhidos pela mulher, em consonância com o seu médico.
E por que falamos em acordo com o médico? Porque somente ele poderá fazer uma análise da saúde, do estilo de vida e do histórico familiar de doenças da mulher. Confirmando, assim, se o método buscado pode, de fato, ser utilizado. E se sim, quais as orientações para uso.
Mas, para que você conheça os métodos anticoncepcionais existentes, preparamos este texto. Com as informações em mãos, você poderá avaliar o uso com o ginecologista.
Tipos e formas anticoncepcionais
Existem cinco categorias de métodos contraceptivos, e cada método funciona de uma forma – evitando que os espermatozoides cheguem ao óvulo ou impedindo o corpo de liberar óvulos. O objetivo é o mesmo: evitar uma gravidez indesejada.
Dentro das categorias há a contracepção hormonal de curta duração. Nela, o controle da natalidade hormonal envolve o ajuste dos níveis de estrogênio ou progesterona do corpo para tornar a gravidez menos provável.
Temos como exemplos as pílulas anticoncepcionais, que devem ser tomadas diariamente; os adesivos, que podem ser substituídos toda a semana; o anel vaginal, que a mulher muda a cada mês ou, ainda, os injetáveis, com aplicação mensal ou trimestral.
Para quem quer um método eficaz e duradouro, sem muita manutenção, há a contracepção de longo prazo – como os implantes hormonais e os dispositivos intrauterinos, conhecidos como DIUs. Além de 99% eficazes, esses métodos funcionam de 3 a 10 anos.
Os implantes e o DIU hormonal, chamado de Sistema Intrauterino Liberador de Levonorgestrel (SIU), funcionam ajustando os níveis de progesterona do corpo ao longo do tempo. Já o DIU de cobre não usa hormônios, mas impede que os espermatozoides fertilizem o óvulo.
Temos, ainda, a contracepção de barreira única, que envolve preservativos, diafragmas, esponjas, capuzes cervicais e espermicidas. E embora funcionem de maneiras diferentes, todos eles criam uma barreira ao esperma, durante a relação sexual, impedindo-o de chegar ao óvulo.
Lembrando que as camisinhas são as únicas, nesta lista, que ajudam a proteger contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Para quem tem certeza que não quer ter filhos no futuro, a contracepção permanente é uma ótima opção e pode ser buscada pelas mulheres – caso da laqueadura tubária, e pelos homens – caso da vasectomia. Ambos são procedimentos cirúrgicos simples destinados a evitar a gravidez.
Por fim, temos a contracepção de emergência, que não deve ser considerada como principal método de controle de natalidade. Aqui, falamos das pílulas do dia seguinte, que têm um índice de falha que varia de 5 e 20%. A indicação é de que esse método seja administrado o mais breve possível, para que haja máxima eficácia.
Como escolher a melhor forma anticoncepcional?
Cada corpo é único e o método da amiga possivelmente não será eficaz para você. Por isso é tão importante buscar orientação de um médico ginecologista.
É fundamental que nessa escolha sejam levados em consideração alguns fatores: primeiro, se há o desejo de uma gravidez futura. Ao responder esta questão, a mulher já estará inclinada a optar por um método reversível, onde é possível restabelecer a fertilidade logo após a interrupção da técnica, ou irreversível, que necessita de intervenção cirúrgica para reversão, que nem sempre é eficaz.
É importante analisar a eficácia do método, conversando com seu médico, assim como os efeitos colaterais. As pílulas anticoncepcionais, por exemplo, embora garantam 99% de proteção, causam dores de cabeça, retenção de líquidos e até problemas tromboembólicos em muitas mulheres.
Os custos também devem ser avaliados. Afinal, não só hoje quanto amanhã, será possível custear o método escolhido?
Em caso de dúvidas e necessidades de mais informações a respeito deste importante tema, entre em contato com a gente!
Cuidar de você. Esse é o plano.
Unimed Alto Uruguai/RS