A importância do uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

Toda a empresa que se preocupa com o bem-estar físico e com a saúde mental dos seus colaboradores deve ter como prioridade a segurança no trabalho.

Muitos gestores não sabem, no entanto, da importância de dispor e de cobrar dos funcionários o uso do EPI – Equipamento de Proteção Individual. E é essa falta de atenção ao ambiente de trabalho que tem colocado o País numa situação crítica quando falamos em acidentes relacionados à jornada profissional.

Conforme pesquisa do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, disponibilizada pelo Ministério Público do Trabalho, somente em 2022, o Brasil registrou 612,9 mil notificações de acidentes de trabalho, que resultaram em 148,8 mil benefícios concedidos pelo INSS.

E apenas em 2022, foram mais de 2,5 mil mortes por acidente de trabalho.

O que são Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)?

Regulamentados pela Norma Regulamentadora 6 (NR6), os EPIs são todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, que tem a função de protegê-lo de riscos que possam ameaçar a sua segurança e saúde no trabalho.

Temos como exemplos destes produtos os capacetes, óculos, protetor auricular, os abafadores de ruídos, máscaras respiratórias, as luvas, calçado, cinturão e o protetor solar.

Para ser considerado um EPI, é necessário que o equipamento possua o Certificado de Aprovação (CA), que serve exatamente para assegurar que o produto foi fabricado de forma correta e atendendo às regras de segurança para o trabalhador.

Considerados de uso obrigatório em muitas profissões, os EPIs têm como principal objetivo proteger a saúde e a segurança física do trabalhador em situações onde as Medidas de Controle de Risco não forem suficientes. Os equipamentos são, portanto, a última medida preventiva contra possíveis acidentes de trabalho.

E é exatamente por isso que seu uso é tão importante. Eles têm a função de proteger o trabalhador quando outras medidas já não forem suficientes, para eliminar ou diminuir os riscos. 

A grande questão é que, diante dos números de acidentes de trabalho que temos no País, fica evidente que muitos empregadores não levam o uso dos EPIs a sério, colocando a vida dos trabalhadores em risco.

Responsabilidade para a empresa e para a colaborador

Lembra que falamos da NR6? Essa norma tem como objetivo regulamentar todas as boas práticas relacionadas ao uso de EPIs, tornando-os de uso obrigatório por todos os funcionários em regime de CLT que desenvolvem atividades em ambientes que oferecem riscos.

De acordo com a NR6, o empregador é obrigado a fornecer os EPIs de maneira gratuita aos seus colaboradores. Lembrando que estes equipamentos devem estar em perfeito estado de conservação e funcionamento.

Além disso, a NR6 estabelece as responsabilidades a cada sujeito implicado neste processo de uso, fornecimento e fabricação dos EPIs.

Especialmente à empresa, cabe adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; exigir o seu uso; fornecer ao trabalhador somente produtos aprovados por órgão nacional; orientar e treinar o colaborador para o uso correto; fazer a substituição em caso de extravio ou dano; e comunicar o Ministério do Trabalho e Emprego sobre qualquer irregularidade.

Já o colaborador tem a responsabilidade de usar o EPI; guardá-lo e preservá-lo; tem que comunicar o empregador sobre qualquer alteração que torne o produto impróprio para uso; e deve cumprir as determinações sobre o uso adequado.

Mais uma série de responsabilidades também são impostas às empresas fabricantes ou importadores de equipamentos.

O que a empresa ganha ao estar atenta ao uso de EPIs?

A empresa que investe em Segurança e Saúde no Trabalho (SST) evita a exposição dos trabalhadores a doenças ocupacionais e incidentes capazes de comprometer sua capacidade de trabalho e qualidade de vida.

A empresa que observa e cumpre as determinações do uso de EPIs não está apenas cumprindo com a legislação, mas mostrando que valoriza sua equipe e que realiza uma boa gestão na empresa.

Afinal, estar atento a estas questões reduz a possibilidade de acidentes, que geram indenizações e tratamentos de saúde, onerando as finanças corporativas. Sem falar que em muitos casos o acidente leva ao afastamento do funcionário.

O funcionário que está numa empresa atenta à segurança no trabalho se sente mais motivado para trabalhar, o que, consequentemente, reduz os índices de absenteísmo, impactando consequentemente na produtividade.

E a sua empresa, como tem trabalhado essa questão?


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